Agrofloresta Coletiva: alimentos para a vida
A ideia é comprar um Motocultivador à gasolina (6,5 CV Partida Manual BTTG 6.5) para a implantação de uma Agrofloresta coletiva no Acampamento do MST Pátria Livre, às margens do Rio Paraopeba, que foi tomado pela lama da VALE , e no qual vivem 609 famílias, num total de 1.348 pessoas, segundo dados divulgados pela Emater/MG em abril deste ano.
O objetivo é produzir alimentos orgânicos e recuperar a terra de maneira sustentável e permanente, sem a utilização de agrotóxicos ou adubagem química, contribuindo com um projeto de trabalho e renda para os trabalhadores e as trabalhadoras do Acampamento.
A Agrofloresta será implantada em área coletiva do Pátria Livre e será destinada à produção comunitária de alimentos, incluindo o coletivo das mulheres. O projeto inclui, ainda, o objetivo de obter alimentos para suprir as necessidades da cozinha coletiva do acampamento e para a comercialização dos excedentes.
Quem é o proponente
Reinaldo da Silva Fernandes é professor, morador de Brumadinho há 56 anos, parceiro do Acampamento Pátria Livre do MST e membro da Articulação SOMOS TODOS ATINGIDOS, criada em Brumadinho pós o rompimento da barragem da Vale. A Articulação é formada por vários grupos como o MAM, MAB, SindSaúde, SindUTE, Frente Brasil Popular de Brumadinho, além de outros militantes da Arquidiocese de Belo Horizonte e do coletivo Nós.
Valor do aporte: R$2.500,00
O que mais precisa além do dinheiro:
Apoio a outros projetos do Acampamento, como doação de livros para a biblioteca da Escola.