Produzindo biomassa na Agrofloresta Coletiva
O objetivo é comprar um triturador para a produção de biomassa de cobertura, que será utilizada para a proteção da terra onde será implementada uma Agrofloresta no Acampamento do MST Pátria Livre, localizado às margens do Rio Paraopeba, município de São Joaquim de Bicas, onde vivem atualmente 609 famílias, num total de 1.348 pessoas, segundo dados divulgados pela Emater/MG em abril deste ano.
A implantação de uma Agrofloresta coletiva está sendo orientada pelo Coletivo Yacarantã, que desde junho deste ano capacita um grupo de agricultores do acampamento. O projeto prevê, ainda, o cultivo de alimentos para suprir as necessidades da cozinha coletiva do acampamento e para a comercialização dos excedentes nos pontos de comercialização dos municípios da região metropolitana de Belo Horizonte.
A agrofloresta tem como finalidade produzir alimentos orgânicos e recuperar a terra de maneira sustentável e permanente, sem a utilização de agrotóxicos ou adubagem química. Pretende-se, também, utilizar esse equipamento em outras atividades coletivas, trazendo uma vantagem enorme na produtividade e no controle da qualidade do material que será utilizado.
Quem é o proponente
Reinaldo da Silva Fernandes é professor, morador de Brumadinho há 56 anos, parceiro do Acampamento Pátria Livre do MST e membro da Articulação SOMOS TODOS ATINGIDOS, criada em Brumadinho pós o rompimento da barragem da Vale. A Articulação é formada por vários grupos como o MAM, MAB, SindSaúde, SindUTE, Frente Brasil Popular de Brumadinho, além de outros militantes da Arquidiocese de Belo Horizonte e do coletivo Nós.
Valor do aporte: R$2.500,00
O que mais precisa além do dinheiro: Indicação de cursos sobre agrofloresta para os trabalhadores.