Paty com Arte e Luta em Taquaras
Vamos formar um grupo de 15 pessoas que se reunirá a tarde para aprender tapeçaria em crochê, biscuit e bijuteria e conversar sobre como vamos nos organizar para melhorar o processo de reparação.
Hoje a comunidade precisa de uma oferta objetiva, palpável e, minimamente prazerosa. A Vale não nos contempla com nada disso, a ATI nos dá muito trabalho cotidiano e a justiça, sabe-se lá quando vai chegar. Precisamos desta ajuda para continuarmos juntas e termos esperança. O artesanato será um meio de mobilização, será um meio para o encontro, para conversarmos sobre a nossa vida, sobre o que está acontecendo conosco. Quero, sim, formar pessoas para que tenham um ofício e que aumentem a renda, mas precisamos sobretudo de um apoio.
A demanda já existe e estamos esperando pelo recurso para começar.
Quem é o proponente
Patricia Regina Ferreira Passarela
Há 25 anos sou artesã, oficio que pratico cotidianamente como um meio alternativo de gerar renda. Desde o rompimento da barragem de Fundão comecei a participar da Comissão de Atingidos e, consequentemente a refletir e vivenciar os danos que esse crime trouxe para a minha comunidade, Taquaras/Esmeraldas. No meio do sofrimento me tornei uma referência para a minha comunidade: faço reuniões com a ATI, MPMG, Estado, Movimentos Sociais, entre outros que cotidianamente acediam a comunidade.
Tornei uma referência para repassar informação e para "representar" a minha comunidade nos fóruns da reparação, mas cotidianamente me sinto pressionada e gostaria de contribuir com a geração de renda e com o fortalecimento da cidadania e da luta pelo direito à reparação e farei isso por meio da formação de grupos de jovens e mulheres em artesanato.
aporte financeiro R$2.400,00
O valor será utilizado para compra de matéria prima e ferramentas. Venderemos o máximo de produtos que forem produzidos nesta etapa e a venda será dentro da própria comunidade. Nossa visão é gerar R$5.000,00 com o investimento e, desta forma comprar mais materiais