Às Margens, um coletivo que estimula reflexões sobre o lugar dos rios e das pessoas na cidade, trabalha em três eixos:

1. Intervenções em nascentes Pouco existe de rastro de cursos d'água e de nascentes na cidade. Para descobrir e mostrar esses pontos, mapeamos minas e bicas. Para medir a qualidade dessas águas, temos projeto de material didático de análise físico-química. Para explicitar os resultados das pesquisas e evidenciar a presença das nascentes, propomos lambe-lambes, instalações interativas e um parklet-praça que traga água de nascente, hoje descartada, para o convívio da população.

Estamos desenvolvendo uma metodologia de intervenção para recuperação de nascentes, trabalhando numa nascente em terreno da Escola Municipal Jardim Felicidade. O objetivo é ativar comunidades, potencializar encontros e momentos de organização, decisão e intervenção no espaço público.

1. Captação de histórias
   Acreditamos que uma coletânea de histórias de quem cuida e usa água de nascentes e em espaços públicos, além de resgatar imaginários e vivências, potencializa o surgimento de ideias de um futuro mais carinhoso com nosso recursos hídricos. Entrevistamos cuidadores de nascentes com objetivo de mostrar como cada um contribui; mapeamos espaços públicos onde o elemento água é importante e desenvolvemos uma interface para captar histórias. As histórias serão traduzidas e compartilhadas por diversos meios (histórias em quadrinhos, leituras para ônibus, documentários etc.).

2. Imaginário
   Para potencializar transformações na cidade, vemos como necessária a formação de redes e a conexão de projetos com interesses comuns. A pesquisa de iniciativas relacionadas à água na cidade, em desenvolvimento numa plataforma online, além de fomentar o diálogo, potencializa a criação de novos imaginários. Com o mesmo objetivo, propomos algumas vivências e situações para fantasiar sobre paisagens com águas na cidade, como derivas fluviais e praias na beira de rios e lagos.

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